COMO ORGANIZAR FINANÇAS DO CASAL

“Como organizar as finanças do casal pode ser um desafio complexo, mas essencial para a harmonia financeira e conjugal? Como encontrar o equilíbrio nas finanças compartilhadas e garantir um futuro sólido juntos?”

INTRODUÇÃO

Organizar as finanças do casal é um tema que frequentemente gera preocupações e debates. É comum ouvir histórias de casais que enfrentam dificuldades financeiras, o que pode criar tensões e desentendimentos. No entanto, é importante entender que essa questão pode ser abordada de maneira mais tranquila e eficiente, seguindo algumas diretrizes e estratégias. 

Este artigo irá explorar dicas valiosas sobre como organizar as finanças do casal, observando algo que talvez você ainda não conheça e que é comum de impedir que casais tenham prosperidade financeira.

Ao final deste artigo você verá pela ótica das Constelações Familiares as dinâmicas inconscientes que muitas vezes impedem que casais consigam a prosperidade financeira juntos.

Dividindo as finanças do casal

Um dos primeiros desafios que os casais enfrentam é decidir como dividir as finanças. Não existe uma fórmula única que funcione para todos, pois isso depende das circunstâncias individuais de cada casal. Alguns optam por uma divisão igualitária, enquanto outros preferem uma divisão proporcional com base na renda de cada um. O importante é ter uma discussão aberta e transparente sobre esse assunto, levando em consideração as necessidades e metas financeiras de ambos. Obviamente que cada pessoa traz consigo o que aprendeu com a sua família e exemplos de vida e, em uma relação de casal, ambos devem estar dispostos a entregar e receber na mesma equivalência em relação à forma como organizarão as finanças do casal.

Regra dos 50 30 20:

A regra dos 50-30-20 é uma diretriz financeira amplamente recomendada. Ela sugere que 50% da renda seja destinada a despesas essenciais, como moradia e alimentação, 30% para gastos pessoais e 20% para economias e investimentos. Para aplicar essa regra em um relacionamento, é importante que o casal esteja alinhado com suas prioridades financeiras, de objetivos, de sonhos e, que adapte a regra de acordo com sua situação específica ou mesmo com a condição de momento.

Guardando dinheiro em casal

Uma das melhores práticas para organizar as finanças do casal é criar uma conta conjunta para despesas compartilhadas. Isso facilita o pagamento de contas conjuntas, como aluguel, hipoteca, serviços públicos e compras do dia a dia. No entanto, também é importante manter contas pessoais para gastos individuais e objetivos de longo prazo, como aposentadoria e emergências.

Divisão de despesas

Quando se trata de quem paga mais, a resposta pode variar dependendo da situação financeira de cada parceiro. Alguns casais optam por uma divisão proporcional com base na renda, enquanto outros preferem dividir igualmente. A chave aqui é a comunicação e a flexibilidade. Ambos os parceiros devem se sentir confortáveis com o acordo estabelecido.

Lembre-se de que bons acordos demandam comunicação clara e revisão periódica, a fim de se manterem engajados da mesma forma.

Saber a renda total do casal

Conhecer a renda total do casal é fundamental para tomar decisões financeiras informadas. Isso inclui não apenas os salários, mas também qualquer renda adicional, como bônus, investimentos ou renda passiva. Manter uma visão clara das finanças do casal ajuda a evitar surpresas desagradáveis e permite planejar para o futuro de maneira mais eficaz.

Em muitas famílias a transparência é um valor importante e, em razão disso deve ser respeitada seguindo os acordos feitos anteriormente a fim de evitar surpresas desagradáveis, como impostos atrasados, residuais de dívidas e negativação de nome do cônjuge.

Por que a maioria dos casais não consegue organizar a questão financeira?

Aqui chegamos a um ponto crucial. A maioria dos casais enfrenta dificuldades na organização financeira devido a falta de comunicação e compreensão mútua. Muitas vezes, as crenças e forma como cada um dos parceiros lida com as finanças pode levar a conflitos. É nesse ponto que as Constelações Familiares Clássicas de Bert Hellinger podem ser uma ferramenta valiosa, pois pode mostrar com clareza o que cada um traz e entrega à relação, inclusive na organização das finanças do casal.

Constelação Familiar e Finanças do Casal

As Constelações Familiares Clássicas são uma abordagem terapêutica que se concentra nas dinâmicas familiares que podem influenciar nossas vidas de maneira profunda e inconsciente. Quando aplicadas ao contexto das finanças do casal, as Constelações Familiares podem ajudar a revelar as influências familiares passadas que afetam a maneira como lidamos com o dinheiro e o relacionamento financeiro.

Por exemplo, muitos de nós trazemos dinâmicas inconscientes sobre dinheiro que vêm da nossa família de origem. Alguns podem ter crescido em um ambiente de escassez, enquanto outros em um ambiente de abundância e ainda terem perdido tudo. Essas experiências passadas dos nossos ancestrais podem impactar nossa capacidade de lidar com as finanças de maneira eficaz em um relacionamento hoje.

Ao explorar os impactos dessas dinâmicas inconscientes por meio das Constelações, os casais podem identificar padrões e repetições que os levam a não terem prosperidade financeira como poderiam e, o mais substancial é que elas ajudam a encontrar maneiras de liberar esses bloqueios relacionados ao dinheiro na família de um ou de outro ou de ambos. 

Conclusão

Organizar as finanças do casal é um desafio que requer paciência, comunicação e compreensão mútua. Seguir princípios financeiros sólidos, como a regra dos 50-30-20, pode ser útil, mas também é importante considerar as influências das dinâmicas inconscientes que ambos trazem de seus sistemas familiares que podem afetar as finanças do casal. Com a ajuda das Constelações Familiares Clássicas de Bert Hellinger, os casais podem superar obstáculos financeiros e construir um futuro financeiro sólido e harmonioso juntos. Lembre-se sempre de que o diálogo e o apoio mútuo são essenciais para o sucesso financeiro e conjugal, bem como “a humildade e o equilíbrio entre o dar e o tomar”, como dizia Bert Hellinger.

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